segunda-feira, 26 de maio de 2014

Resumo do Livro: O Picapau Amarelo






  O sítio de Dona Benta foi se tornando famoso, tanto no mundo de verdade, mundo real, como no mundo de mentira, mundo das fábulas, mundo da imaginação. Por isso, certo dia Dona Benta recebeu uma carta do Pequeno Polegar pedindo licença para todos os habitantes do mundo das fábulas mudarem-se para o sítio:


“Prezadíssima senhora Dona Benta Encerrabodes de Oliveira:

Saudações!

    Tem esta por fim comunicar a vossa excelência que nós, os habitantes do mundo da fábula, não aguentamos mais de saudades do Sítio do Picapau Amarelo, e estamos dispostos a mudar-nos para aí definitivamente.   O resto do mundo anda uma coisa das mais sem graça. Aí é que é o bom. Em vista disso, mudar-nos-emos todos para a sua casa - se a senhora der licença, está claro..."


    Ao saberem da notícia, as crianças do sítio ficaram muito assanhadas e logo trataram de bolar um plano para receber tantos personagens. Então, Pedrinho propôs à vovó que comprasse as fazendas vizinhas, vovó concordou, mas, com uma condição, os novos habitantes deveriam ficar do outro lado da cerca, Visconde ficaria responsável pela chave da porteira e Quindim ficaria passando de lá para cá, e de cá para lá, de comprido da cerca, dia e noite para garantir que nenhum personagem pulasse pro outro lado.

    Dona Benta comprou as terras vizinhas e mandou a resposta ao polegar dizendo que viessem todos.



    Assim que Polegar recebeu a resposta de Dona Benta, tratou de organizar todas as criaturas das fábulas e mudaram-se para o sítio.
    Logo na chegada cada personagem procurou se instalar da melhor maneira possível. Porém, houve alguns conflitos em relação a acomodação. Dom Quixote não achou nenhum lugar que lhe agradasse e acabou se hospedando na casa de Dona Benta. 
   

    Pequeno Polegar viu que a casa de João de barro estava vazia e não pensou duas vezes para ocupá-la, mas acabou se metendo numa grande encrenca, pois assim que o pássaro voltou expulsou-o de lá.
    Visconde tentou intermediar a situação, mas também se deu mal, pois levou umas botadas nas ventas que resultou numa queda de cima da árvore.


    E essa situação desencadeou uma série de complicações...
    Enquanto Pedrinho e Narizinho foram socorrer Visconde, Pedrinho avista um monstro, fica apavorado e junto com Narizinho saem correndo e vão para na casa de Branca de Neve.


    Branca de neve explica às crianças que toda confusão está no comportamento das criaturas, como implicâncias, ciumeiras e invejas.
    Diz também que um outro problemão foi a falta de planejamento, já que o espaço não foi loteado de modo devido e, também faltavam estradas.


    Enquanto isso, Visconde, como não podia correr, teve que enfrentar o monstro que já não era mais monstro, e sim ex-monstro, pois estava muito velho e com poucas forças. Era Quimera uma fera de três cabeças, da mitologia grega, que procurou entender como se dava a organização do sítio.
    Visconde lhe explicou que no sítio não havia um rei, o sítio funcionava democraticamente. Quimera ouvia Visconde mas não entendia coisa nenhuma. 



    Visconde com muita dor no pé e polegar desamparado o jeito era movimentar alguma coisa...
    Foi então que Visconde pediu a Quimera que os levassem para a sede do sítio da vovó. E, assim, mais dois personagens passaram para o outro lado da cerca.
    As crianças do sítio, após conversarem um bocado com Branca de Neve, voltaram à casa da vovó.
    Quando chegaram lá estava o maior reboliço devido a presença de Quimera, porém, não demorou muito para os ânimos se acalmarem e até se divertirem com a valente história de Belerofonte contando como adquiriu seu cavalo de asas, Pégaso, e como conquistou Quimera, a temível “fera” da Lícia.




    O clima lá no sítio estava “muito bom para ser verdade”, mas Peter Pan ao instalar o mar dos piratas no sítio causou um grande desastre, pois o mar demoliu uma montanha e a água invadiu o castelo de Branca de Neve que para salvar-se subiu na torre com seus Anões levando os sacos de pedras preciosas e lá ficou à espera do resgate. 




    Branca foi resgatada por Pégaso e levada ao sítio. Já o resgate dos Anões com os diamantes, foi uma operação muito difícil, pois, tiveram que aguardar a embarcação do Capitão Gancho “Hiena dos Mares”, que não foi pega emprestada e nem tomada a força, mas com uma leve trapaça, pois Pedrinho pediu a Visconde que dissesse ao Capitão Gancho que viesse ao sítio tomar um café com bolinhos feito por Tia Nastácia. O Capitão, então, caiu no velho truque da “barriga vazia”.
   

    Truque aprovado, embarcação liberada e renovada, pois Visconde e os Anões repaginaram a embarcação, que até o nome mudou para “Beija Flor das Ondas”.

    Assim que ancoraram, a turma do sítio logo se propôs a fazer um cruzeiro pelo mar dos piratas e Branca foi junto para conhecer o príncipe Codadad que tinha ficado viúva com a enchente.
    Dom Quixote e Belorofonte, antes mesmo da turma do sítio se aventurar pelo mar, tinham tomado outro rumo, pois entendiam que a hospedagem deles no sítio já havia sido bastante prolongada. 




    O povo do sítio, ao mesmo tempo que fazia um belo cruzeiro, também tinha a missão de casar Branca com Codadad, um belo príncipe, coisa que não foi simples, pois para duas pessoas casarem precisam estar apaixonadas.
    Então levaram Branca ao palácio do príncipe e eles dançaram no baile, mas não houve química nenhuma entre os dois. Emília pegou o arco e as flechas emprestados do Cupido e lançou a flecha da paixão em seus corações, e, só então eles se apaixonaram.


    Com esse acontecimento a turma se empolgou com os preparativos do casamento e tardaram a voltar ao sítio.
    Lá no Picapau Amarelo o Capitão Gancho esbravejava e bolava um plano para assaltar o sítio, já que se sentia assaltado por causa da sua embarcação que já tinha se tornado iate de luxo.
    Foi até a venda do Elias Turco e lá arranjou dois companheiros para realizarem o ataque.


    Polegar não tinha ido junto na viagem, ainda estava se recuperando do embate que teve no ninho do João de Barro. Com suas botas que o levam para qualquer lugar, foi baixar no casamento da Branca para avisar Dona Benta dos planos do Capitão.
    A notícia virou um buchicho só, mas decidiram permanecer na festa, festa que na verdade acabou por não acontecer porque o príncipe não convidou os monstros das fábulas e estes revoltados penetraram na festança e armaram a maior confusão. Com isto, a turma do sítio resolveu voltar, mas Branca não quis nem saber de sair de perto do seu amado.
    De volta ao lar, muitas coisas para resolver, pois Capitão Gancho havia invadido a casa do sítio, e Pedrinho como sabia qual era o ponto fraco do Capitão foi quem desceu primeiro para resolver a parada.           Tratou logo de arrumar uma casca de jacaré seco e um despertador que instalou no oco do jacaré que estava amarrado com um barbante. 



    Colocou o jacaré próximo da cama onde o capitão dormia. 
    Pela manhã, assim que ele levantou, enroscou o pé e o despertador emitiu o som que mais o amedrontava. Abriu a janela para certificar-se e viu que realmente era o crocodilo, botou-se a correr, ele e seus companheiros, temendo ser atacado novamente.
    Pedrinho após ter salvo o sítio correu para o iate, onde não encontrou alegria, mas prantos, muitos prantos... a única que não chorava era Emília que lhe explicou que o choro se dava porque ao contarem os tripulantes não se deram conta que faltava uma pessoa, Tia Nastácia.
            Pedrinho não se conformou e pediu a vovó para que organizassem uma nova expedição para salvar Tia Nastácia...


...e assim, a turma do sítio se prepara para mais uma aventura.
Mas isso é uma outra história!

Um comentário: