E.M. Prof. Benjamin Padoa
quinta-feira, 2 de julho de 2015
Calendário de reposição
ABRIL
Data da reposição Dia da Greve
18/04--------------------------------terça-feira (10/03)
20/04--------------------------------quarta-feira (11/03)
MAIO
Data da reposição Dia da Greve
18/05--------------------------------quinta-feira (12/03)
19/05--------------------------------sexta-feira (13/03)
JUNHO
Data da reposição Dia da Greve
05/06--------------------------------segunda-feira (16/03)
JULHO
Data da reposição Dia da Greve
04/07--------------------------------terça-feira (17/03)
13/07--------------------------------quarta-feira (18/03)
14/07--------------------------------quinta-feira (19/03)
15/07--------------------------------sexta-feira (20/03)
16/07--------------------------------segunda-feira (23/03)
17/07--------------------------------terça-feira (24/03)
20/07--------------------------------quarta-feira (25/03)
21/07--------------------------------quinta-feira (26/03)
22/07--------------------------------sexta-feira (27/03)
23/07--------------------------------segunda-feira (30/03)
24/07--------------------------------terça-feira (31/03)
25/07--------------------------------quarta-feira (01/04)
AGOSTO
Data da reposição Dia da Greve
22/08--------------------------------segunda-feira (06/04)
OUTUBRO
Data da reposição Dia da Greve
13/10--------------------------------terça-feira (07/04)
DEZEMBRO
Data da reposição Dia da Greve
15/12--------------------------------quarta-feira (08/04)
16/12--------------------------------quinta-feira (09/04)
17/12--------------------------------sexta-feira (10/04)
18/12--------------------------------segunda-feira (13/04)
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Presente da Professora Cassia Dall'Igna
Durante a semana que antecedeu o Dia do Livro Infantil (dia 18 de abril), a professora Cassia Dall'Igna presenteou a todos nós com três leituras de lindos livros. Os quais compartilhamos agora.
Leitura de "Até Passarinho Passa" de Bartolomeu Campos Queirós
Leitura de "O Rei da Fome" de Marilda Castanha
Leitura de "As três perguntas" uma adaptação de um conto de Tolstói por John Muth
Dia Nacional do Livro Infantil
Você sabia que no dia 18 de abril é comemorado o Dia Nacional do Livro
Infantil? A data não foi escolhida ao acaso: trata-se de uma justa
homenagem a Monteiro Lobato, escritor que, como poucos, dedicou-se à
literatura infantil no Brasil.
Neste dia especial a Escola Municipal Professor Benjamin Padoa realizou com seus alunos um dia especial, onde os mesmos participaram de oficinas de pintura, desenho, origami, assistiram desenhos animados do Sitio do Picapau Amarelo e aprenderam um pouco mais sobre esse grande autor chamado Monteiro Lobato.
Fique agora com algumas fotos deste dia.
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015
2º aula de valores humanos 2015
Valor absoluto:
amor
Valor relacionado:
bondade
Conceito de bondade:
bondade é uma característica daquele que
tem inclinação para o bem. É uma qualidade daqueles que praticam boas ações. Ter
bondade é ser benevolente, ser amável, é procurar ajudar o outro.
Citação: Todas as almas nobres tem como ponto comum a
bondade.
Harmonização: Sente-se confortavelmente em sua cadeira,
inspire e expire lentamente por três
vezes, relaxe a sua mente e seu corpo e comece a viajar na sua imaginação para um mundo onde tudo é
belo e amável, onde tudo está em perfeita harmonia, onde existe alegria, paz e proteção, de repente, toda essa situação que é tão boa
muda, e, as dificuldades começam a aparecer e você tem que ser forte para
vencer , mas, você é perseverante,
otimista e consegue superar todas as
dificuldades e novamente volta a ser
feliz. Agora ouça a história que será lida com atenção e veja o que vai
acontecer com a personagem principal do
texto.
História:
A
Gata Borralheira (Cinderela)
Há muito tempo, numa cidade
longínqua, vivia um casal que só tinha uma filha, mas muito bonita e muito boa. Num inverno rigoroso a mãe morreu e,
desde aquele dia, a vida da menina tornou-se muito triste; além disso, estava
quase sempre sozinha, pois o pai era um comerciante rico e muitas vezes ausente
em viagem por países distantes.
Sei que estás muito desolada e triste, mas não te
preocupes, porque em breve vais ter quem te console e acompanhe - disse-lhe um
dia o pai.
Com efeito o comerciante casou de novo, mas agora
com uma viúva muito antipática que já tinha duas filhas muito feias e com um
coração tão mau como o da mãe.
Aquela mulher sentiu logo uma grande inveja, porque
as suas meninas não eram nem tão bonitas nem tão boas e prendadas como a
enteada, e por isso as três costumavam maltratá-la, aproveitando o facto de o
pai estar ausente.
Porque é que tens tanta cinza no vestido? Estás tão
suja! Vamos chamar-te Gata Borralheira, que é um nome que te assenta muito bem!
- disseram-lhe uma tarde as três, rindo-se muito.
Um dia o pregoeiro do Rei anunciou que o Príncipe
completara dezoito anos e que o Monarca, para celebrá-lo, convidava para um
baile no Palácio todas as filhas solteiras das famílias nobres e ricas. A
madrasta chamou a Gata Borralheira e disse-lhe:
Vais engomar os vestidos das minhas filhas e
limpar-lhes os sapatos, mas tu não vais a esse baile!
Quando a madrasta e as filhas saíram para o Palácio,
a Gata Borralheira escondeu-se num canto e começou a chorar amargamente. Era ela que tinha de fazer todos os
trabalhos da casa e obrigavam-na a dormir junto da lareira.
De repente uma luz azul encheu a cozinha e a Gata
Borralheira viu uma mulher lindíssima e resplandecente.
Eu sou a tua Fada Madrinha e venho consolar-te,
porque tens continuado a ser boa apesar dos sofrimentos. Pede-me o que quiseres
que eu concedo-te.
A Gata Borralheira pensava que estava sonhando. A
Fada, que sabia tudo, disse:
Gostaria de ir ao baile do Palácio?
Sim, sim...isso é o que eu mais desejo neste mundo! -
respondeu a jovem.
Então a Madrinha mandou-a trazer do jardim uma
grande cabaça, seis ratos, uma rata e seis lagartixas, que se deixaram apanhar
porque era a Fada que mandava. Depois
transformou tudo com a sua varinha mágica: a cabaça converteu-se na carruagem
mais luxuosa jamais vista; os ratos, em seis cavalos brancos; a rata, num
cocheiro todo empertigado e as lagartixas em seis criados com uniformes muito
vistosos. A Fada tocou depois com a varinha no vestido sujo da Gata Borralheira
e ela ficou adornada com o vestido comprido mais maravilhoso que uma costureira
poderia alguma vez imaginar. Por último a varinha pousou nas suas pobres
sandálias, que se transformaram em dois sapatinhos de cristal de rara beleza.
Á meia-noite em ponto terminará o feitiço e tudo
será como antes - disse-lhe a Fada ao despedir-se dela.
Quando a Gata Borralheira entrou no salão de baile
todos a admiraram pensando que era uma Princesa, e o Príncipe, apaixonado,
convidou-a para dançar. Ao vê-los juntos o rei comentou:
Nunca vi uma jovem tão elegante e tão bonita. Espero
que o meu filho se dê conta disso.
O Príncipe não deixou de dançar com ela um só
momento. Mas as horas felizes passam muito depressa e as badaladas do relógio
do Palácio despertaram a Gata Borralheira daquele sonho maravilhoso: estava a
bater a meia-noite! Deixou o Príncipe e correu pelos jardins, tão depressa que
perdeu um sapato na escadaria. Quando soou a última badalada o feitiço
desapareceu. O Príncipe correu atrás dela, mas só viu uma jovem pobremente vestida
a afastar-se. Foi então que encontrou o sapato e guardou-o perto do coração.
A dona deste sapato de cristal é também a dona do
meu coração! - disse o Príncipe ao pai.
Quero que procurem essa jovem por todo o reino! –ordenou
o Rei.
Os emissários reais foram experimentando o sapato a
todas as donzelas. E, quando chegou a vez delas, as meias-irmãs da Gata
Borralheira fizeram esforços enormes para conseguirem calçar nele os seus grandes
pés, mas tudo foi inútil.
Agora gostaria eu de o experimentar! - pediu a Gata
Borralheira.
Não vai experimentar NADA! - gritou-lhe a madrasta
com desprezo.
Claro que o vai experimentar, minha senhora! - exclamou
o emissário real. - O Rei ordenou que todas o experimentassem, e todas
significa todas.
O pé da Gata Borralheira entrou perfeitamente no
sapato de cristal, que parecia feito à sua medida, e a madrasta e as filhas
choraram de desespero.
Pouco tempo depois a Gata Borralheira e o Príncipe
casaram. Nunca houve um casamento tão magnífico! E os apaixonados viveram
felizes, durante muitos e muitos anos.
Perguntas para
reflexão
- Como era a vida da Cinderela no início da história?
- Cinderela passou por uma grande transformação em sua vida. Quais foram as dificuldades que ela teve que enfrentar?
- Por que a Cinderela passou a ser chamada de Gata borralheira?
- A vida da Cinderela teve vários momentos de alegrias e também de tristeza. Na sua opinião poderia ter sido diferente? De que maneira?
- Cinderela fazia todo o serviço do palácio sozinha. Você considera certo várias pessoas morarem em uma mesma casa, ou estarem em um mesmo local, porém apenas uma se responsabilizar por todos os afazeres? Por quê?
- Como Cinderela se posicionou diante tantas mudanças e dificuldade, que teve que suportar e superar em sua vida?
- Na nossa vida também existem situações boas e ruins. Como devemos nos comportar para vivermos em equilíbrio e harmonia, evitando nos machucar e machucar nossos pares?
Sugestão de atividade
Pedir que os alunos desenhem ou escrevam sobre coisas
que os fazem felizes e também que os deixam tristes e se quiserem
e puderem compartilhar com a classe, o professor poderá organizar a sala em
circulo e proporcionar esse momento de
troca.
Musica: Enquanto houver sol – Titãs.
Dinâmica: Entregar
um circulo para cada aluno desenhar o
próprio rosto expressando como está se
sentindo naquele dia. O circulo poderá ser colado no próprio caderno ou em um
cartaz, essa disposição ficará a critério de cada professor, também ficará a
critério do professor a forma como vai
conduzir esta atividade.
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015
1ª aula de Valores Humanos 2015
Valor absoluto: Amor
Valor relacionado: Alegria
Conceito de alegria:
Alegria é uma das muitas emoções experimentadas pelos seres humanos. É um
sentimento prazeroso que normalmente é despertado pela relação com alguma
pessoa ou coisa, é uma emoção manifestada com tal intensidade que contagia, traz
bem estar e contentamento.
Citação: Nenhum de nós é tão bom quanto
todos nós juntos.
Harmonização: Sente-se confortavelmente em sua
cadeira, deixe sua coluna reta e os olhos fechados, inspire fundo e expire
devagar, traga bons pensamentos à sua mente. Procure pensar num mundo onde todos são iguais, gostam das
mesmas coisas e pensam iguaizinhos um ao outro. Será que esse lugar é onde?
Será que esse lugar é bom? Será que nesse lugar uns aprendem com os outros?
Vamos ouvir uma história que que começa assim, com todo mundo igual. Agora abra
os olhos e o coração para receber a mensagem da aula de hoje.
COMO NASCEU A ALEGRIA
(Rubem Alves)
Você pode não acreditar, mas é verdade: muitos anos atrás a terra era um jardim
maravilhoso. É que os anjos, ajudados pelos elefantes, regavam tudo, com regadores
cheios de água que eles tiravam das nuvens. Esta era a sua primeira tarefa,
todo dia. Se esquecessem, todas as plantas morreriam, secas, estorricadas...
Para que isso não acontecesse, Deus chamou o galo e lhe disse:
- Galo, logo que o sol aparecer,
bem cedinho, trate de cantar bem alto para que os anjos e os elefantes
acordem...
E é por isto que, ainda hoje, os galos
cantam de manhã... Flores havia aos milhares. Todas eram lindas. Mas,
infelizmente, todas elas eram igualmente vaidosas e cada uma pensava ser a mais
bela. E, exibindo as suas pétalas, umas para as outras, elas se
perguntavam, sem parar:
- Não sou a mais linda de todas?
Até pareciam a madrasta da Branca
de Neve. Por causa da vaidade, nenhuma delas ouvia o que as outras diziam e nem
percebiam que todas eram igualmente belas. Por isso, todas ficavam sem
resposta. E eram, assim, belas e infelizes. No meio de tanta beleza
infeliz, entretanto, certo dia uma coisa inesperada aconteceu. Uma florinha,
que estava crescendo dentro de um botão, e que deveria ser igualmente bela e
infeliz, cortou uma de suas pétalas num espinho, ao nascer. A florinha nem
ligou e vivia muito feliz com sua pétala partida. Ela não doía. Era uma pétala
macia. Era amiga. Até que ela começou a notar que as outras flores a
olhavam com olhos espantados. E percebeu, então, que era diferente.
- Por que é que as outras flores
me olham assim, papai, com tanto espanto, olhos tão fixos na minha
pétala...? - Por que será?
- Que é que você acha?, perguntou o
pai. Na verdade, ele bem sabia de tudo. Mas ele não queria dizer. Queria
que a florinha tivesse coragem para olhar para as vaidosas e amar a sua pétala.
- Acho que é porque eu sou meio
esquisita..., a florinha respondeu. E ela foi ficando triste, triste...
Não por causa da sua pétala rachada, mas por causa dos olhos das outras flores.
- Já estou cansada de explicar.
Eu nasci assim... Mas elas perguntam, perguntam, perguntam... Até que ela
chorou. Coisa que nunca tinha acontecido com as flores belas e
infelizes. A terra levou um susto quando sentiu o pingo de uma lágrima
quente, porque as outras flores não choravam. E ela chamou a árvore e lhe
contou baixinho:
- A florinha está chorando. E a terra chorou também. A árvore chamou os pássaros e lhes contou o que estava acontecendo. E, enquanto falava, foi murchando, esticando seus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água... Os pássaros voaram até as nuvens.
- A florinha está chorando. E a terra chorou também. A árvore chamou os pássaros e lhes contou o que estava acontecendo. E, enquanto falava, foi murchando, esticando seus galhos num longo lamento, e continua a chorar até hoje, à beira dos rios e dos lagos, aquela árvore triste que tem o nome de chorão. E das pontas dos seus galhos correram as lágrimas que se transformaram num fiozinho de água... Os pássaros voaram até as nuvens.
- Nuvens, a florinha está
chorando. E choraram lágrimas que se transformaram em pingos de
chuva... As nuvens choraram também, juntando-se aos pássaros numa chuva
enorme, choro do céu. As lágrimas das nuvens molharam as camisolas dos
anjinhos que brincavam no céu macio. E quiseram saber o que estava acontecendo.
E quando souberam que a florinha estava chorando, choraram também... E
Deus, que era uma flor, começou a chorar também. E a sua dor foi tão
grande que, devagarinho, como se fosse espinho, ela foi cortando uma de suas
pétalas. E Deus ficou tal e qual a florinha. E aquele choro todo, da
terra, das árvores, dos pássaros, dos anjos, de Deus, virou chuva, como nunca
havia caído. O sol, sempre amigo e brincalhão, não agüentou ver tanta
tristeza. Chorou também. E a sua boca triste virou o arco-íris... E as
chuvas viraram rios e os rios viraram mares. Nos rios nasceram peixes pequenos.
Nos mares apareceram os peixes grandes. A florinha abriu os olhos e se
espantou com todo aquele reboliço. Nunca pensou que fosse tão querida. E a sua
tristeza foi virando, lá dentro, uma espécie de cócega no coração, e sua boca
se entortou para cima, num riso gostoso... E foi então que aconteceu o
milagre. As flores belas e infelizes não tinham perfume, porque nunca
riam. Quando a florinha sorriu, pela primeira vez, o perfume bom da flor
apareceu. O perfume é o sorriso da flor.E o perfume foi chamando bichos e mais
bichos... Vieram as abelhas... Vieram os beija-flores... Vieram as
borboletas... Vieram as crianças. Um a um, beijaram a única flor perfumada, a
flor que sabia sorrir. E sentiram, pela primeira vez, que a florinha, lá dentro
do seu sorriso, era doce, virava mel... Esta é a estória do nascimento da
alegria. De como a tristeza saiu do choro, do choro surgiu o riso e o riso
virou perfume. A florinha não se esqueceu de sua pétala partida. Só que,
deste dia em diante, ela não mais sofria ao olhar para ela, mas a agradava,
como boa amiga. Quanto aos regadores dos anjos, nunca mais foram
usados. De vez em quando, olhando para as nuvens, a gente vê um deles,
guardado lá dentro, já velho e coberto de teias de aranha... Enquanto a
florinha de pétala partida estiver neste mundo, a chuva continuará a cair e o
brinquedo de roda em volta do seu sorriso e do seu perfume não terá fim...
Perguntas para reflexão
- Como era o reino das flores no início da história? O que predominava em seus corações?
- Que acontecimento diferente ocorreu no reino?
- Como a florzinha se sentia? Como quem ela conversava?
- Houve um grande movimento no reino após o nascimento daquela florzinha. Como foi tudo isso?
- Como Deus se sentiu diante de tal situação?
- Aqui, a sala de aula, não é um jardim, mas vamos nos comparar com um. Nós somos todos iguais? Em que somos iguais? Em que somos diferentes?
- Como devemos agir para que entre nossas igualdades e diferenças cresçamos e aprendamos uns com os outros?
Sugestão de atividades
Após
realizar o diálogo reflexivo com os alunos, pedir para que façam o registro do assunto
abordado por meio de uma produção de texto ou através de um desenho.
Músicas:
Vamos construir – Sandy e
Junior
Pé de Alegria – Flávia
Wenceslau
Dinâmica:
Juntos
construir o Contrato Didático da sala.
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