terça-feira, 27 de maio de 2014

3º Aula de Valores Humano 2014 - 2° ao 5° ano



VALOR ABSOLUTO: Verdade

VALOR RELACIONADO: Reflexão


REFLEXÃO: Ato ou resultado de ponderar, de pensar de maneira profunda sobre algum assunto.


CITAÇÃO:
Se você não viu com seus próprios olhos, nem ouviu com seus próprios ouvidos, não deixe sua mente inventar coisas para sua boca espalhar.


HARMONIZAÇÃO:
Sente-se em silencio, volte-se para dentro, sinta sua respiração, inspire e expire devagar, faça de novo, observe a sua respiração. Agora eleve seu pensamento e agradeça a Deus pela sua vida, faça isso no pensamento. Agora pense em alguém que machucou você, que fez algo com você e que você não gostou, sinta o sentimento que ficou dentro de você  (tristeza, mágoa, ressentimento, ...), seja qual for esse sentimento  nesse momento libere o perdão a essa pessoa. Veja como seu coração ficou limpo e sua mente também, você recebeu uma renovação importante, você se auto presenteou liberando esse perdão. Nesse momento abra seus olhos e permaneça em silencio.


HISTÓRIA:

AS COISAS QUE A GENTE FALA

As coisas que a gente fala
saem da boca da gente
e vão voando, voando,
correndo sempre pra frente.
Entrando pelos ouvidos
de quem estiver presente.
Quando a pessoa presente
É pessoa distraída
Não presta muita atenção.
Então as palavras entram
E saem pelo outro lado
Sem fazer complicação.

Mas ás vezes as palavras
Vão entrando nas cabeças,
Vão dando voltas e voltas,
Fazendo reviravoltas
E vão dando piruetas.
Quando saem pela boca
Saem todas enfeitadas.
Engraçadas, diferentes,
Com palavras penduradas.

Mas depende das pessoas
Que repetem as palavras.
Algumas enfeitam pouco.
Algumas enfeitam muito.
Algumas enfeitam tanto,
Que as palavras - que
Engraçado!
- nem parece as palavras
que entraram pelo outro
lado.

E depois que elas se espalham,
Por mais que a gente procure,
Por mais que a gente recolha,
Sempre fica uma palavra,
Voando como uma folha,
Caindo pelos quintais,
Pousando pelos telhados,
Entrando pelas janelas,
Pendurada nos beirais.

Por isso, quando falamos,
Temos de tomar cuidado.
Que as coisas que a gente fala
Vão voando, vão voando,
E ficam por todo lado.
E até mesmo modificam
O que era nosso recado.

Eu vou contar pra vocês
O que foi que aconteceu,
No dia em que a Gabriela
Quebrou o vaso da mãe dela
E acusou o Filisteu.

- Quem foi que quebrou meu vaso?
Meu vaso de ouro e laquê,
Que eu conquistei no concurso,
No concurso de crochê?
- Quem foi que quebrou seu vaso?
- a Gabriela respondeu
- quem quebrou seu vaso foi...
o vizinho, o Filisteu.

Pronto! Lá vão as palavras!
Vão voando, vão voando...
Entrando pelos ouvidos
De quem estiver passando.
Então entram pelo ouvido
De dona Felicidade:
- o Filisteu? Que bandido!
que irresponsabilidade!
As palavras continuam
A voar pela cidade.
Vão entrando nos ouvidos
De gente de toda idade.
E aquilo que era mentira
Até parece verdade...

Seu Golias, que é vizinho
De dona Felicidade,,
E que é o pai do Filisteu,
Ao ouvir que o filho seu
Cometeu barbaridade,
Fica danado da vida,
Invente logo um castigo,
Sem tamanho, sem medida!
Não tem mais festa!
Não tem mais coca-cola!
Não tem TV!
Não tem jogo de bola!
Trote no telefone?
Nem mais pensar!
Isqueite? Milquicheique??
Vão acabar!

Filisteu, que já sabia
Do que tinha acontecido,
Ficou muito chateado!
Ficou muito aborrecido!
E correu logo pro lado,
Pra casa de Gabriela:
- Que papelão você fez!
Me deixou em mal estado,
Com essa mentira louca
Correndo por todo lado.
Você tem que dar um jeito!
Recolher essa mentira
Que em deixa atrapalhado!

Gabriela era levada,

Mas sabia compreender
As coisas que a gente pode
E as que não pode fazer;
E a confusão que ela armou,
Saiu para resolver.

Gabriela foi andando.
E as mentiras que ela achava
Na sacola ia guardando.
Mas cada vez mais mentiras
O vento ia carregando...
Gabriela encheu sacola,
Bolsa de fecho de mola,
Mala, malinha, maleta.

E quanto mais ia enchendo,
Mais mentiras ia vendo,
Voando, entrando nas casas,
Como se tivessem asas,
Como se fossem - que coisa!
- um milhão de borboletas!

Gabriela então chegou
No começo de uma praça.
E quando olhou para cima
Não achou a menor graça!
Percebeu - calamidade!
- que a mentira que ela disse
cobria toda a cidade!

Gabriela era levada,
Era esperta, era ladina,
Mas, no fundo, Gabriela
Ainda era uma menina.
Quando viu a trapalhada
Que ela conseguiu fazer,
Foi ficando apavorada,
Sentou-se numa calçada,
Botou a boca no mundo,
Num desespero profundo...

Todo mundo em volta dela
Perguntava o que é que havia.
Por que chora Gabriela?
Por que toda esta agonia?
Gabriela olhou pro céu
E renovou a aflição.
E gritou com toda força
Que tinha no seu pulmão:
- Foi mentira!
- Foi mentira!

Com as palavras da menina
Uma nuvem se formou,
Lá no alto, muito escura,
Que logo se desmanchou.
Caiu em forma de chuva
E as mentiras lavou.

Mas mesmo depois do caso
Que eu acabei de contar,
Até hoje Gabriela
Vive sempre a procurar.
De vez em quando ela encontra
Um pedaço de mentira.
Então recolhe depressa,
Antes dela se espalhar.
Porque é como eu lhes dizia.
As coisas que a gente fala
Saem da boca da gente
E vão voando, voando,
Correndo sempre pra frente.

Sejam palavras bonitas
Ou sejam palavras feias;
Sejam mentira ou verdade
Ou sejam verdades meias;
São sempre muito importantes
As coisas que a gente fala.
Aliás, também têm força
As coisas que a gente cala.
Ás vezes, importam mais
Que as coisas que a gente fez...
"Mas isso é uma outra história
que fica pra uma outra vez..." 


PERGUNTAS PARA REFLEXÃO
1 - No momento que Gabriele disse para mãe que Filisteu quebrou o vaso, será que  ela pensou pra falar? Por quê?
2 - Em que momento  Gabriela percebeu o mal que tinha causado ao Filisteu?
3 - O que Gabriela fez para reparar confusão que armou?
4 - Essa atitude dela foi importante? Por quê?

5 - Gabriela conseguiu resolver completamente todo problema que causou ao Filisteu? Por quê?


MÚSICA: Palavra certa – Padre Zezinho

Dá-me a palavra certa
Na hora certa
E do jeito certo
E pra pessoa certa
Dá-me a cantiga certa
Na hora certa
E do jeito certo
E pra pessoa certa
Palavra é como pedra
Preciosa sim
Quem sabe o valor cuida bem do que diz
Palavra é como brasa
Queima até o fim
Quem sabe o que diz há de ser mais feliz
Dá-me a palavra certa
Na hora certa
E do jeito certo
E pra pessoa certa
Dá-me a cantiga certa
Na hora certa
E do jeito certo
E pra pessoa certa
Palavra é como pedra
Preciosa sim
Quem sabe o valor cuida bem do que diz
Palavra é como brasa
Queima até o fim
Quem sabe o que diz vai levar a palavra

DINÂMICA: JOGO DAS VIRTUDES
Com todos sentados em circulo, o educador(a)  inicia  uma introdução  que deve fazer os participantes  refletir sobre o velho hábito de falar mal e reparar sempre nos defeitos dos outros, mesmo nos amigos e parentes: estamos sempre ressaltando o mau- humor , a avareza, o egoísmo, a preguiça, a vaidade...enfim, quase sempre reparamos muito mais nos defeitos do que nas qualidades. Por uma questão de hábito os defeitos aparecem  muito mais que as qualidades. Pois bem, nesse momento faremos um exercício para começar  a mudar esse velho hábito, pois iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunca  de defeitos. Cada um falará   a  principal  virtude ("qualidade") que acha do  companheiro sentado a sua direita, por exemplo: "honestidade",  "simpatia",  " coragem", e assim por diante. O educador então  começa a comentar  as virtudes e os participantes  dirão como se sentiram sendo identificado com tal característica. tentarão identificar  quem assume melhor aquelas  característica. Após todos falarem, o educador ressalta a importância de nos habituarmos a enxergar as virtudes, aceitar defeitos e viver em harmonia com o mundo.


SUGESTÃO PARA O PROFESSOR:
Distribuir tiras de papel aos alunos e pedir que escrevam a frase disseram sobre o colega da direita:
FULANO É SIMPÁTICO
FULANA É ALEGRE
Na sequência o professor cola as tiras de papel em um papel pardo, formando um cartaz que ficará exposto na parede da sala por alguns dias. O nome do cartaz poderá ser: AS VIRTUDES DAS PESSOAS DESSA SALA. 

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